LIVROS

Hélio Ribeiro Escreve Sério.

Escreve Alegre e Tranquilo.

Escreve para Combater, Aplaudir e Construir.

Escreve Clássico e Povo.

Insinuante ou, Propositadamente, Pleonástico.

Às vezes mergulha, filósofo, na velhice do saber, porém

sem nunca perder a pureza do menino.

Ler Hélio Ribeiro

Não é Tentar Entendê-lo:

É Procurar Entender-se.

"Sabe por que o mundo não é melhor? Pela carência

de homens com coragem para tentar melhorá-lo"

 

O PODER DA MENSAGEM - Volumes Um e Dois

 

 

Palavras para Hélio Ribeiro

 

 

 

      Hélio Ribeiro morreu e desaparece com ele, além de um grande comunicador, um homem de uma cepa de homens que já não existe mais, exceção feita a alguns raros como Charles Chaplin. Homens que nasceram adultos e viveram crianças. Homens que ignoraram a sociedade e que amaram a humanidade. Homens que não tomaram conhecimento de forma alguma dos calendários mesquinhos, que dizem que quem tem um determinado número de dias é moço, é velho, é ancião, é ultrapassado. Deixa um acervo artístico incalculável. Casou-se somente uma vez, amou a humanidade e se fez respeitado por ela. Desaparece com ele uma rara gama de homens, que a nossa geração e as gerações futuras talvez não saibam entender. Homens que viveram os dias bebendo a vida, fazendo a história, participando, modificando, amando, encantando. Talvez ele tivesse como todo ser humano lá os seus defeitos e quem somos nós para julgá-los. Mas ele é um marco como Charles Chaplin. Um marco de arte. Um marco de sabedoria de vida. Ele nasceu em 1935 e aos 65 anos era muito mais moço do que uma geração inteira de moços que se sente velha. A nossa homenagem brasileira sincera a um homem que serve de marco artístico e antes e principalmente um marco de humanidade. Se há outra vida, nem lá Hélio Ribeiro vai descansar, ele vai continuar vivendo ativamente, bebendo cada gota, cada segundo, cada espaço físico. Gente como Hélio Ribeiro parte, mas não desaparece. Ele fica presente em cada pincelada, em cada frase, em cada gesto, em cada lembrança e em cada tópico da história do rádio*. Morreu um dos homens mais importantes do nosso século e ninguém aqui está triste. Ninguém. Um abraço ser humano, irmão à distância, amigo, gente, senhor, menino Hélio Ribeiro**.

*Texto improvisado por Ele mesmo.
**O Memorial Hélio Ribeiro faz Hélio Ribeiro viver novamente.

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